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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

"Em Portugal debatemos a corrupção. "

Transcrevo aqui o artigo de opinião de Helena Garrido no Jornal de Negócios que acho bastante relevante.
"
Aumentar impostos e cortar despesa pode gerar crescimento em vez de recessão. Essa foi a surpresa oferecida pela Irlanda aos economistas nos anos 80 do século XX. O governo irlandês parece ter o sonho de repetir a história com o violento pacote de cortes de despesa que anunciou. Em Portugal, ninguém quer ouvir falar disso.

Os salários dos funcionários públicos irlandeses vão ser reduzidos entre 5% e 10%, os ministros ganharão menos 15% e o primeiro-ministro receberá menos 20%. Haverá cortes nos apoios aos desempregados e no sistema de saúde. Mas a taxa do IVA vai diminuir e vai criar uma taxa sobre combustíveis.

O objectivo daquele que é classificado como o mais violento corte orçamental da História da Irlanda é cortar despesas no montante de quatro mil milhões de euros este ano. E constitui apenas a primeira fase do plano de redução do défice público no prazo de quatro anos, que foi acordado com Bruxelas. O desequilíbrio das contas públicas irlandesas corresponde a 12,5% do que se produz no país, valor que apenas é superado pela Grécia.

Nos anos 80, os irlandeses ficaram famosos no mundo da economia quando mostraram que uma política orçamental contraccionistas pode ser expansionista. Mostraram, aparentemente, que Keynes nem sempre tinha razão. Que não é preciso reduzir impostos e aumentar despesas para fazer crescer a economia. Que a economia pode ser dinamizada aplicando uma receita não totalmente oposta mas, em parte, contrária à que foi prescrita por Keynes.

O discurso do governo irlandês, em defesa do seu Orçamento de corte de despesa, está em linha com o raciocínio dos economistas que estudaram os efeitos expansionistas de políticas orçamentais contraccionistas.

Em linhas gerais, o ministro das Finanças irlandês, Brian Lenihan, considera que este Orçamento vai mostrar ao mundo que são capazes de arrumar a casa e transmitir confiança aos mercados financeiros internacionais.

A confiança é um dos pilares para explicar o facto de menos despesa poder gerar mais crescimento económico. Com o Estado a gastar menos e, como tal, a precisar de menos receitas, os contribuintes e investidores ganham uma perspectiva mais animadora em relação ao futuro. Basicamente, as famílias e empresas podem esperar menos impostos e os investidores podem tornar-se mais disponíveis para emprestar à Irlanda, sem medo de que ela não pague.

Neste momento, quem está a financiar o Estado irlandês exige uma taxa de juro que se aproxima mais da Grécia do que de Portugal. A taxa de juro da dívida pública irlandesa a dez anos está 1,7 pontos percentuais acima da alemã, perto dos 2,2 pontos exigidos aos gregos.

Claro que se a Irlanda reganhar a confiança dos mercados financeiros, conseguirá atrair os investimentos privados de que precisa para reconstruir uma economia que quase se desfez por via de um sector bancário que entrou praticamente em falência.

A simpatia dos mercados financeiros é bem ilustrada pelo facto de as agências de avaliação de risco se terem "esquecido" da Irlanda na onda de alertas que fizeram a Portugal, Espanha e Grécia.

A Irlanda está a jogar no tudo ou nada. Se conseguir tudo, voltará a ser o caso de sucesso dos anos 90. Em Portugal debatemos a corrupção. "

(http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS_OPINION&id=400169)

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

domingo, 4 de outubro de 2009

terça-feira, 29 de setembro de 2009

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Micro Audio Waves & Rui Horta - Zoetrope



4 de setembro @ Teatro Circo Braga
Muito Bom

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Yann tirsen

domingo, 24 de maio de 2009

quarta-feira, 20 de maio de 2009

segunda-feira, 30 de março de 2009

Objetivos para a Vida (!?!?!)

" Porque na defines o objectivo de te tornares milionário? Não pelo dinheiro, mas pela pessoa em que te tornarás no processo."

domingo, 29 de março de 2009

quinta-feira, 5 de março de 2009

NÃO DESISTA

Quando as coisas correm mal, como muitas vezes vai acontecer
Quando a estrada que percorrermos parecer íngreme
Quando o dinheiro for pouco e as dívidas muitas
E quiser sorrir, mas tiver de suspirar
Quando os cuidados o estiverem a deitar a baixo
Se puder, descanse, mas não desista

A vida, às vezes, é estranha com as suas voltas e reviravoltas
Como todos nós acabamos por aprender
E são muitos os que dão tombos
Quando podiam ter saído vencedores se tivessem alento
Não desista, mesmo que o ritmo pareça lento,
Pode alcançar o sucesso se tiver um novo folgo

Muitas vezes a meta está mais próxima do que parece
A um homem fraco e hesitante
Muitas vezes se rendeu o lutador
Quando podia ter ganho a taça de vencedor
E descobriu demasiada tarde
Como estava perto da coroa do ouro

O sucesso é o fracasso virado do avesso
È o matriz prateado das nuvens da dúvida
E nunca conseguimos dizer a que distância está dele
Pode estar próximo quando parece estar longe
Por isso, vá à luta quando os ventos forem contrários
É quando as coisas parecem piores que não devemos desistir

Anon.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

O "jeito"

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009